Não '"mande", mas sim "peça" o número de vezes que for necessário.
Não condicione seu filho a fazer as coisas por medo de sua autoridade. Ensine com carinho, com amor. Não confunda dar limites com o abuso de autoridade como mandar, como bater. Não eduque seu filho assim pois ele aprenderá com você e fará o mesmo. Então você dirá: não entendo porque ele não obedece, não entendo porque ele é assim.
Entenda: foi você que o ensinou. Se você o agredir com palavras ou com beliscões ou, na pior das hipóteses, com tapas, coisa que nenhuma criança deveria experimentar, seu filho retribuirá de forma agressiva, da maneira dele, quando algo não estiver agradando. Isto é regra geral. Ensine pegando seu filho no colo, beijando, abraçando, fazendo com que ele se sinta amado. Diga a ele que você o ama e que se importa com ele e por isso deseja que ele faça a coisa certa. Diga para ele que ele é importante para você e você deseja que ele cresça com um homem ou mulher correta, boa, e não como uma pessoa má. Por isso é que você pede a ele ou ela que faça a coisa certa.
Quando seu filho fizer algo errado, não diga apenas que ele não faça ou pare de fazer tal coisa. Diga também a ele o que ele deve fazer para consertar o erro ou como é o jeito certo de fazer. Você precisa ter tempo para ensinar o jeito certo de fazer. Elogie quando ele fizer da meneira correta.
Educar certamente exige tempo e muita dedicação. Pode ser difícil às vezes não perder a paciência e você poderá ter até aquela vontade de dar aquelas palmadinhas. Nesta hora lembre: ao dar palmadas seu filho estará aprendendo que a agressão resolve algo. Se isto virar rotina, seu filho poderá até se tornar submisso, sucumbindo às vontades do pai ou da mãe por medo, ignorando suas próprias vontades, ignorando e deixando o seu ¨próprio eu de lado¨pois ele sempre pensará, em primeiro lugar, em agradar o adulto que se coloca na posição de superior. Então, um dia, não se surpeenda se ele começar a mentir para você criando inverdades somente por medo de não agradá-lo. Pior ainda: mentir e criar ilusões pode se tornar algo rotineiro e presente na vida dele mesmo na vida adulta criando inverdades apenas para agradar e sentir-se respeitado ou importante perante si mesmo e perante os outros. Por outro lado, se o perfil de seu filho não é de submissão, muito provavelmente um dia, ele poderá retribuir as agressões que recebeu na infância de maneiras bem mais problemáticas. (Cris M.)
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