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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Ele é medonho!


Pergunte-se a si mesmo: alguma vez, quando seu filho fez algo que não deveria ter feito, você o chamou de tinhoso, medonho, danado, terrível ou algo parecido e ele ouviu??? Pois é... Pense o seguinte: você está rotulando o seu filho de medonho e ele está ouvindo e assimilando que ele é medonho pois isso foi dito pelo pai ou pela mãe que, na opinião dos filhos, sabem tudo. Papai e mamãe dizem que sou bagunceiro, não obedeço, sou terrível, então sou mesmo e preciso assumir este papel para atender as expectativas deles.

Parece estranho mas é verdade. E aí talvez você dirá: mas ele é medonho mesmo, o que eu posso fazer??? Só eu conheço o filho que eu tenho. Se você realmente pensa assim, por favor, reformule a sua afirmação para: Mas ele é medonho mesmo, o que eu fiz??? Eu não conheço o filho que tenho...

Cá entre nós, se na sua opinião seu filho é danado você, ou os adultos que estão em contato com ele, devem ter contribuibo em muito para que ele assumisse esta postura. Outra coisa: a opinião dos pais é muito importante para os filhos mesmo que a convivência com os mesmos não seja diária. Portato comece a prestar atenção na qualidade do tempo que você dedica ao seus filho e comece a investir nas palavras e atitudes que você troca com ele.

Lembre-se: tudo o que você fizer com ele e para ele causará algum tipo de reação. Portanto trate seu filho com carinho, reforce as coisas positivas elogiando. Quando ele fizer algo negativo não diga que ele É bagunceiro, terrível ou algo do gênero. Pergunte a ele por que ele está agindo ou fazendo as coisas daquela maneira.

Converse com ele e explique o que aquela atitude está causando. Diga que pessoas boas, responsáveis, não agem daquela maneira, e que você o ama e sabe que ele é bom e responsável e não precisa agir assim. Deste modo ele irá perceber que você se importa com ele e quer se aproximar dele.

Quando você apenas xinga ou diz a ele que ele é terrível você não dá abertura. Na sua opinião ele é terrível e pronto. Você xinga e pronto. Coloca de castigo ou coisa pior e pronto. Ele desobedece e você resolve da sua maneira. Não se importa com ele, com o que ele sente, pensa quando age daquela maneira. Apenas pune pelo que ele é na sua opinião. Mas acredite: ele não precisa ser daquele jeito e posso assegurar que ELE NÃO QUER SER DAQUELE JEITO. Por favor, não rotule. Converse e dê abertura ao seu filho, ACREDITE nele. Ele pode mudar se você der uma chance.

Pode não ser fácil no início e exigir muito tempo e paciência. Porém é um investimento necessário e importante para que haja amor e harmonia na família.

Com carinho, Cris M.!

domingo, 11 de julho de 2010

Procure pedir e não mandar


Não '"mande", mas sim "peça" o número de vezes que for necessário. 

Não condicione seu filho a fazer as coisas por medo de sua autoridade. Ensine com carinho, com amor. Não confunda dar limites com o abuso de autoridade como mandar, como bater. Não eduque seu filho assim pois ele aprenderá com você e fará o mesmo. Então você dirá: não entendo porque ele não obedece, não entendo porque ele é assim. 

Entenda: foi você que o ensinou. Se você o agredir com palavras ou com beliscões ou, na pior das hipóteses, com tapas, coisa que nenhuma criança deveria experimentar, seu filho retribuirá de forma agressiva, da maneira dele, quando algo não estiver agradando. Isto é regra geral. Ensine pegando seu filho no colo, beijando, abraçando, fazendo com que ele se sinta amado. Diga a ele que você o ama e que se importa com ele e por isso deseja que ele faça a coisa certa. Diga para ele que ele é importante para você e você deseja que ele cresça com um homem ou mulher correta, boa, e não como uma pessoa má. Por isso é que você pede a ele ou ela que faça a coisa certa.


Quando seu filho fizer algo errado, não diga apenas que ele não faça ou pare de fazer tal coisa. Diga também a ele o que ele deve fazer para consertar o erro ou como é o jeito certo de fazer. Você precisa ter tempo para ensinar o jeito certo de fazer. Elogie quando ele fizer da meneira correta.


Educar certamente exige tempo e muita dedicação. Pode ser difícil às vezes não perder a paciência e você poderá ter até aquela vontade de dar aquelas palmadinhas. Nesta hora lembre: ao dar palmadas seu filho estará aprendendo que a agressão resolve algo. Se isto virar rotina, seu filho poderá até se tornar submisso, sucumbindo às vontades do pai ou da mãe por medo, ignorando suas próprias vontades, ignorando e deixando o seu ¨próprio eu de lado¨pois ele sempre pensará, em primeiro lugar, em agradar o adulto que se coloca na posição de superior. Então, um dia, não se surpeenda se ele começar a mentir para você criando inverdades somente por medo de não agradá-lo. Pior ainda: mentir e criar ilusões pode se tornar algo rotineiro e presente na vida dele mesmo na vida adulta criando inverdades apenas para agradar e sentir-se respeitado ou importante perante si mesmo e perante os outros. Por outro lado, se o perfil de seu filho não é de submissão, muito provavelmente um dia, ele poderá retribuir as agressões que recebeu na infância de maneiras bem mais problemáticas. (Cris M.)

Hora disso, hora daquilo


Criança pequena precisa de rotina pois rotina para ela é sinônomo de segurança e estabilidade. Respeitar horários e respeitar regras faz com que a criança aprenda a se organizar, dando importânia e valor àquilo que está fazendo. Após acordar, é hora de fazer xixi, escovar os dentes e tirar o pijama pois a higuene é importante e porque o xixi precisa sair do corpo para não prejudicá-lo. Depois, é hora do café da manhã, dependendo da idade, de preferência à mesa, pois o corpo precisa de energia e precisamos nos alimentar. Quanto mais atenta a criança ficar ao seu lanche, mais seu corpo terá atenção e energia para retirar os nutrientes do alimento. Diga isso ao seu filho. Explique para ele os porquês de cada etapa do seu dia a dia. Ele estará aprendendo e sentirá também que a rotina que você estabelece para ele é importante. Durante o dia outras muitas horas são importantes. Hora de brincar, hora do lanche, hora de organizar os brinquedos, hora de lavar as mãos, hora do almoço, hora da janta, hora do banho, hora de ir para a escola, hora de fazer as tarefas, hora de ouvir histórias, hora de dormir, não necessariamente nesta ordem.
Você estará ensinando seu filho a ser organizado e ao compreender o porquê da importância de cada etapa de seu dia a dia, aprenderá que na vida ela precisa estabelecer valores e saber eleger as coisas que são realmente importantes em sua rotina. Ele entenderá que ao deixar de executar uma etapa ela poderá não ser tão bem sucedido em outra. Na vida tudo funciona assim. Ele aplicará isso na sala de aula, na hora de realizar projetos, na hora de ter que se virar sozinho e tomar decisões. É tão simples e ao mesmo tempo tão complexo pois a semente que é lançada na infância vinga na adolescência e cresce, amadurece e traz serenidade na fase adulta.
A mesma rotina que traz segurança e estabilidade pode ser quebrada de vez em quando como, por exemplo, aos finais de semana. Neste caso, as diferenças em horários, rotinas, alimentação, etc, mostram e ensinam para os pequenos que eles também precisam se adequar ao diferente, precisam ser flexíveis.

Abraços, Cris M.!

sábado, 10 de julho de 2010

Educar com amor

Resolvi compartilhar com vocês algumas das minhas idéias sobre educação que não são de maneira nenhuma receitas para serem aplicadas. São apenas coisas que deram certo na educação de meus filhos e certezas que fui construindo na minha caminhada como mãe.

Filhos, pequenos ou grandes, devem sempre ser educados com amor. Um filho que recebe carinho e atenção retribuirá carinho e atenção. Filhos tratados com descaso e desatenção, muito provavelmente, tratarão da mesma forma os pais ou os adultos que participam ativamente de sua educação.

Filhos que abraçam e conversam provavelmente tem pais que agem da mesma forma.
Filhos que gritam e agridem provavelmente aprenderam com seus pais que é gritando e agredindo que se consegue aquilo que se quer. Os filhos repetem exatamente as ações

e os exemplos dados pelos adultos.
Abraços, Cris M.!