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quarta-feira, 17 de abril de 2013

Brincando de Herói e de Vilão

Quando somos crianças além de termos muita energia para gastar também precisamos, permanentemente, experimentar diversos papéis e personagens para que possamos decidir com qual deles conseguimos nos identificar. 

As histórias infantis representam isso com seus heróis e vilões. Por isso, muitas vezes, tanto meninos como meninas, escolhem brincadeiras que contém contextos ou personagens tanto do bem quanto do mal.

É importante que as crianças possam experimentar estes personagens em suas fantasias pois é assim que, brincando, elas podem experimentar e simular o que suas atitudes e ações causam. É portanto necessário que tudo não passe de fantasia e que as crianças, ao brincarem, não machuquem umas às outras. Simular (FAZER DE CONTA e não de verdade!!!) uma pancada, um soco ou uma queda pode parecer agressivo aos olhos dos adultos, porém é necessário estar atento ao encaminhamento da brincadeira. 

É importante que as crianças possam  experimentar os heróis e os vilões exercitando seu papel de protetor e salvador do mundo ou então um papel de malvado. Assim, ao experimentar ambos os papéis, ela reforça o que realmente ela quer ser e acha que é certo e transferirá estes desejos para as suas ações do dia a dia. Entenderá melhor a diferença do BEM e do MAL podendo senti-lo através da fantasia da brincadeira pois para aprender efetivamente a criança precisa usar todos os seus sentidos. 

Assim, ao se deparar com algo errado ou injusto na escola, por exemplo, terá mais firmeza em colocar sua postura perante o fato. Será mais justo e contribuirá muito mais na construção de um ambiente saudável e tranquilo. 

Precisamos cuidar porém, para que as brincadeiras sejam saudáveis e precisamos observar se a criança tende, por exemplo, a querer colocar-se sempre apenas no papel do malvado ou do vilão. Caso isto aconteça é preciso investigar e ficar atento ao porquê deste desejo da criança. Talvez falte a ela o que já foi colocado em outros textos que postei. Com carinho, Cris M.!

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